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Caso Araceli, 46 anos sem justiça

  • Foto do escritor: Myriã Almas e Ana Nunes
    Myriã Almas e Ana Nunes
  • 18 de mai. de 2020
  • 1 min de leitura


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Dia 18 de maio é titulado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.


Araceli Cabrera Sánchez Crespo, de apenas 8 anos foi raptada, drogada, espancada, estuprada e assassinada no dia 18 de maio de 1973. A última vez que a menina foi vista, estava no ponto de ônibus em frente a escola São Pedro, localizada próximo a praia do Suá em Vitória, Espirito Santo.


Os principais suspeitos são três homens de famílias tradicionais do Estado, sendo dois, pai e filho, apesar de terem sido condenados em 1980 a dois anos de reclusão, recorreram a decisão e foram absolvido, até hoje o crime segue impune.


Constantemente há manifestações da população que até hoje pede justiça, mesmo com o caso arquivado. Uma das últimas que ganhou destaque, foi em 2013, quando o assassinato completou 40 anos, neste ato a população protestou o fato de uma das principais avenidas de Vitória, ter o nome relacionado a um dos acusados do crime. Durante o movimento, as pessoas pediam que o nome fosse trocado por Araceli.


Na época a imprensa sofria forte cesura por conta da ditadura militar, e mesmo assim alguns jornalistas e veículos da chama grande imprensa conseguiram fazer a cobertura do caso, como os jornais A Gazeta, a Tribuna e o Diário. Além das emissoras de TV que deram espaço nacional ao ocorrido.

18 de maio é um dia para lutar e combater o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, a lei 1.970 foi aprovada no ano de 2000, uma vitória para todos.




 
 
 

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